A realidade dos estudantes do Distrito Federal escancara uma crise silenciosa no ensino superior. Universitários do DF trancam a faculdade por dívidas, e esse fenômeno se tornou alarmante. Quatro em cada dez alunos abandonaram temporariamente ou em definitivo seus cursos por não conseguirem mais arcar com as mensalidades, transporte, alimentação e materiais didáticos. A situação reflete a profunda desigualdade social que ainda marca o acesso à educação no Brasil, especialmente no ensino superior particular, onde o sonho do diploma se transforma em um fardo financeiro insustentável.
O cenário em que universitários do DF trancam a faculdade por dívidas é o retrato da fragilidade econômica de milhares de famílias que, mesmo com incentivos, não conseguem manter seus filhos estudando. Com a inflação corroendo o poder de compra e o desemprego ainda afetando boa parte da população, muitos jovens se veem obrigados a escolher entre trabalhar para ajudar em casa ou continuar os estudos. O drama de ver universitários do DF trancam a faculdade por dívidas não é apenas uma estatística, mas um retrato cruel do abandono educacional.
Há também o fator psicológico: quando universitários do DF trancam a faculdade por dívidas, não é raro que isso venha acompanhado de frustração, vergonha e perda de autoestima. Muitos desses estudantes sonharam com uma profissão, lutaram para passar no vestibular e deram o melhor de si nos primeiros semestres. Mas a pressão financeira fala mais alto. O endividamento estudantil, muitas vezes contraído junto a instituições financeiras ou programas de financiamento com juros altos, se torna uma prisão sem saída, tornando cada vez mais comum que universitários do DF trancam a faculdade por dívidas.
O impacto social de ver tantos universitários do DF trancam a faculdade por dívidas é profundo. A evasão compromete o futuro profissional de uma geração e alimenta um ciclo de pobreza e exclusão. Sem formação, os jovens enfrentam o mercado de trabalho em desvantagem, sendo obrigados a aceitar empregos mal remunerados e sem perspectivas de crescimento. Isso não afeta apenas o indivíduo, mas compromete o desenvolvimento da capital federal, que perde força produtiva e qualificada. A evasão estudantil, nesse contexto, é um problema estrutural.
Universitários do DF trancam a faculdade por dívidas também porque muitas instituições de ensino não oferecem suporte adequado em momentos de crise. Faltam programas de renegociação acessíveis, bolsas emergenciais e políticas institucionais que compreendam a realidade dos alunos. Para muitos, o único caminho é desistir. A ausência de uma resposta mais humana por parte das universidades particulares contribui para o agravamento do problema, perpetuando a exclusão daqueles que mais precisam do ensino superior para transformar suas vidas.
É urgente reconhecer que o fato de tantos universitários do DF trancam a faculdade por dívidas é uma questão de política pública. O Estado precisa intervir com programas de assistência estudantil mais robustos, políticas de incentivo à permanência e maior fiscalização sobre os contratos de financiamento. É preciso também ampliar o número de vagas em universidades públicas e criar pontes entre o ensino médio e o ensino superior, de modo que os estudantes mais vulneráveis não fiquem à margem. A evasão estudantil é um problema coletivo, e deve ser enfrentado como tal.
Mesmo diante das dificuldades, ainda há histórias de superação entre os universitários do DF que trancam a faculdade por dívidas. Muitos retornam aos estudos anos depois, alguns conseguem bolsas em iniciativas sociais, outros encontram em cursinhos comunitários uma ponte de esperança. No entanto, não se pode depender apenas da força individual para corrigir um problema que é estrutural. Enquanto universitários do DF trancam a faculdade por dívidas, o Brasil retrocede na formação de capital humano e intelectual.
Em um país que sonha em ser mais justo, não é admissível que tantos universitários do DF trancam a faculdade por dívidas. A educação deveria ser um direito garantido, não uma batalha perdida por falta de dinheiro. É hora de repensar o modelo de financiamento estudantil, ampliar o acesso ao ensino público e proteger a permanência dos jovens nas universidades. O futuro do Brasil depende de uma juventude instruída e preparada. E para isso, é preciso garantir que nenhum estudante seja forçado a abandonar seu sonho por causa de um boleto impagável.
Autor: Nairo Santos