SECOP 2024 foi um divisor de águas para transformar ideias em entregas medíveis no setor público. Conforme explica o empresário Antônio Fernando Ribeiro Pereira, eventos ganham sentido quando geram rotações concretas de melhoria: hipóteses viram backlog, métricas viram painéis e compromissos viram marcos de implementação. A Log Lab mostrou como empacotar boas práticas em roadmaps de 90 dias, com metas claras e ciclos de feedback curtos.
Além de inspirar, as apresentações consolidaram métodos para interoperabilidade, IA aplicada e observabilidade. O aprendizado central foi simples e robusto: reduzir atrito entre estratégia, tecnologia e operação. A partir disso, o caminho ficou pragmático e auditável. Prossiga essa leitura e entenda tudo sobre o tópico:
SECOP 2024: da vitrine às diretrizes de produto no serviço público
O primeiro aprendizado foi transformar vitrine em método. A equipe demonstrou como sair do “o que fazer” para o “como fazer” com um roteiro em quatro passos: descobrir, priorizar, entregar e escalar. Na fase de descoberta, entrevistas rápidas com gestores e cidadãos alimentam mapas de dor e hipóteses mensuráveis. Em seguida, a priorização usa critérios objetivos, impacto social, risco, custo e tempo de implementação. A entrega ocorre em ondas quinzenais, com versões utilizáveis e trilhas de auditoria.
De acordo com Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a disciplina de produto só funciona quando cada incremento já nasce com “definição de pronto” e indicadores acordados. Por isso, os times da Log Lab encadearam OKRs às políticas públicas, conectando metas de atendimento, filas e transparência a dashboards executivos. O roteiro também incluiu acordos de suporte, playbooks de incidentes e catálogos de APIs. Assim, cada release passou a conversar com contratos, prazos e prestação de contas.
RAFT-PROCESS, IA e fábrica de software guiada por valor
O segundo aprendizado consolidou o RAFT-PROCESS com IA para encurtar o ciclo entre código e valor percebido. O fluxo integra arquitetura modular, testes automatizados, pipelines de CI/CD e observabilidade ponta a ponta. Com isso, requisitos se transformam em histórias claras, ambientes padronizados e validações contínuas. A IA atua em três frentes: análise de demanda, detecção de anomalias e assistência ao desenvolvimento.

Nesse sentido, como elucida Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a eficácia nasce quando processos maduros sustentam a automação. A Log Lab ancorou esse ponto com a credencial CMMI Nível 5, somada a rotinas de compliance e segurança por padrão. O roadmap prático incluiu matrizes de risco, catálogos de dados, políticas de LGPD e governança de acesso por perfil. Além disso, foram definidos marcos técnicos por sprint: cobertura mínima de testes, performance alvo e critérios de rollback.
Governança, adoção e transparência que sustentam escala
O terceiro aprendizado focou na adoção, porque software só entrega quando é usado de fato. O roadmap previu capacitações por perfil (gestores, atendentes e usuários finais), manuais curtos e vídeos de um minuto. Canais omnichannel garantiram respostas consistentes entre portal, app e atendimento presencial. Paralelamente, foram definidos SLOs de disponibilidade e tempos de ciclo para incidentes. A transparência veio com painéis de integridade, trilhas de auditoria e relatórios de uma página para decisões rápidas.
Segundo Antônio Fernando Ribeiro Pereira, o segredo está em alinhar contratos a resultados e não a linhas de escopo. Por isso, os roadmaps incluíram cláusulas de desempenho, marcos funcionais e indicadores de impacto no cidadão. Auditorias amostrais, evidências fotográficas e conferência de recebimento reforçaram a segurança jurídica sem burocracia excessiva. Já a cultura organizacional foi nutrida com rituais simples: dailies objetivas, revisões mensais de risco e retrospectivas com planos de ação.
Aprendizados que viraram execução, com métricas e cadência
Em suma, o SECOP 2024 consolidou uma lição definitiva: aprendizado sem execução não muda a realidade. A Log Lab converteu conceitos em roadmaps de 90 dias, com passos claros para descoberta, priorização, entrega e escala. Para Antônio Fernando Ribeiro Pereira, investidor e empresário, o valor emerge quando cada release melhora um indicador que importa para o cidadão. E é nessa cadência que a tecnologia deixa de ser promessa e se torna política pública efetiva, com impacto mensurável e transparente.
Autor: Nairo Santos
