Segundo o empresário Aldo Vendramin, a capacitação feminina no cooperativismo agropecuário tem ganhado espaço como uma estratégia fundamental para promover inclusão, fortalecer a produção rural e ampliar o protagonismo das mulheres no setor agro. Tradicionalmente dominado por homens, o cooperativismo começa a reconhecer o valor da diversidade e da equidade de gênero como motores para a inovação e a sustentabilidade das cooperativas.
Quer ver o campo florescer com mais inovação e equidade? Descubra como a capacitação feminina no cooperativismo agropecuário está transformando realidades, impulsionando lideranças e fortalecendo o futuro do agro com a força das mulheres!
Por que a capacitação feminina no cooperativismo agropecuário é tão importante?
Assim como pontua Aldo Vendramin, a capacitação feminina no cooperativismo agropecuário é crucial para garantir que mulheres tenham acesso às mesmas oportunidades que os homens dentro das organizações rurais. Ao promover cursos, treinamentos e programas voltados ao desenvolvimento técnico, gerencial e de liderança, as cooperativas passam a contar com mão de obra mais qualificada e preparada para enfrentar os desafios do setor. Essa valorização contribui diretamente para o fortalecimento da cadeia produtiva e para o empoderamento das mulheres no campo.

Além de promover igualdade, a capacitação também estimula a inovação. Quando mulheres têm acesso ao conhecimento e participam ativamente das decisões cooperativistas, novas ideias surgem, assim como formas mais sustentáveis e colaborativas de produção e gestão. A diversidade de perspectivas agrega valor aos processos, fortalece os vínculos sociais nas comunidades e amplia o alcance das ações da cooperativa. Esse protagonismo feminino contribui para modelos de liderança mais inclusivos e resilientes, capazes de transformar realidades locais.
Quais são os principais desafios enfrentados pelas mulheres nas cooperativas rurais?
Mesmo com avanços, a capacitação feminina no cooperativismo agropecuário ainda enfrenta barreiras culturais, estruturais e institucionais. Muitas mulheres não têm acesso aos mesmos recursos que os homens, seja em termos de terra, crédito, tempo disponível ou apoio familiar. Isso dificulta sua entrada e permanência ativa no sistema cooperativista, limitando suas possibilidades de crescimento e protagonismo, especialmente em regiões mais conservadoras.
Outro desafio é a sub-representação em cargos de liderança. Ainda é comum que a presença feminina esteja concentrada em atividades administrativas ou sociais, enquanto as decisões estratégicas e financeiras continuam sob domínio masculino. Essa realidade desestimula a participação feminina e perpetua a ideia de que elas não estão aptas para liderar, mesmo quando possuem qualificação para isso, reforçando desigualdades históricas no setor.
Além disso, faltam políticas públicas e iniciativas privadas voltadas à formação técnica e gerencial das mulheres do campo. A ausência de programas de capacitação específicos, que considerem as demandas e realidades femininas, dificulta o acesso ao conhecimento e à atualização profissional. Como frisa o empresário Aldo Vendramin, investir em projetos estruturados, com foco em gênero, é essencial para garantir uma verdadeira transformação no cooperativismo agropecuário.
Como fortalecer a presença feminina por meio de capacitação no meio rural?
Para que a capacitação feminina no cooperativismo agropecuário se torne uma realidade efetiva, é necessário adotar ações integradas e estruturadas. Um primeiro passo é a criação de programas educacionais contínuos e descentralizados, que levem conhecimento até as comunidades rurais e respeitem o ritmo e as necessidades das mulheres. Isso inclui desde alfabetização digital até capacitação em gestão de negócios, comercialização e sustentabilidade.
Outro caminho é fomentar redes de apoio e liderança feminina dentro das próprias cooperativas. A criação de comissões de mulheres, grupos de troca de experiências e espaços de escuta ativa contribui para a construção de um ambiente mais acolhedor e participativo. Como comenta Aldo Vendramin, essas redes fortalecem a autoestima, estimulam o engajamento e criam modelos inspiradores para outras agricultoras.
Autor: Nairo Santos